Lançamento do livro «Iberotropicalismo» (Recife; Brasil)

Quando passeamos com os olhos no mapa-múndi, parece que o Oriente é um outro mundo, com costumes diferentes de tudo que a gente vive nesta banda do globo a oeste da linha de Greenwich. Claro que há muitas diferenças, mas e as semelhanças?

Conceito caro ao intelectual pernambucano Gilberto Freyre (1900-1987), as relações de proximidade entre o Brasil, as sociedades ibéricas (Portugal e Espanha) e as culturas orientais dão a tônica das discussões presentes no livro “Iberotropicalismo: A Hispanidade, os Orientes e os Ocidentes na obra de Gilberto Freyre”, que está sendo lançado em março pela Fundaj. O volume, que tem, entre os organizadores, o diretor de Memória, Educação, Cultura e Arte da Fundação, Mario Helio, Ángel Espina Barrio (USAL) y Pablo González Velasco (EL TRAPEZIO), será lançada no Recife, durante o Seminário de Tropicologia, no dia 29, a partir das 14h30, no campus de Casa Forte. Também haverá cerimônias de lançamento em Portugal e na Espanha.

Fruto do primeiro acordo de cooperação entre a Fundaj e a Universidade de Salamanca, o título reúne uma seleção de textos e palestras do I Congresso Internacional de Ciências Sociais e Humanas, realizado em fevereiro de 2020 no Centro de Estudos Brasileiros da instituição espanhola.

Se presenta en Madrid la organización política «Vanguardia Española» que asume la Iberofonía como objetivo político

Durante la presentación el pasado sábado en el CAUM de Madrid, el líder de Vanguardia Española, Santiago Armesilla, hizo una referencia al «iberismo metodológico», que defiende este blog. Armesilla viene realizando un esfuerzo intelectual para integrar un ideario político que bebe de varias fuentes, a destacar: el materialismo político de Gustavo Bueno, el marterialismo histórico de Marx y la geopolítica de la Iberofonía de Álvaro Durántez Prados.

Su reflexión parte de la necesidad de una izquierda definida que defienda la soberanía y la independencia económica de España, así como del entendimiento de cómo la modernidad alternativa española fue derrotada por la modernidad protestante capitalista europea. Asimismo se oponen a la OTAN y a la UE, y defienden un socialismo con características hispanas y un centralismo jacobinista. Se sienten parte de la tradición española del liberalismo, que nada tiene que ver con la actual corriente liberal anglófila. Su pretensión es crear tantas «vanguardias» como países tiene la Iberofonía. Ya cuentan con varias.