Brasil, ¿será la Nueva Roma?

El sociólogo Darcy Ribeiro, marxista pero también heredero de Gilberto Freyre, defendió con hiperoptimismo, que Brasil es la Nueva Roma.
“É isso a aventura brasileira e que eu resumo dizendo que o que nós somos, mesmo, é uma nova Roma. E argumento: há dois mil anos atrás os soldados romanos saíram lá da Itália, da Enestrúlia, conquistaram, não se sabe muito bem como, a península ibérica, ficaram lá. Conseguiram latinizar a península ibérica e resistiram às invasões escandinavas, depois de 700 anos de dominação árabe, mantendo a língua e mantendo a “romanidade”. Mil e quinhentos anos depois saltaram ao mar e vieram aqui e aqui é que deu certo. Você veja, a França não se expandiu. A Itália não se expandiu, ficaram lá comendo a sua comidinha, […?] muito menos.
O que expandiu foi a Ibéria. E a Ibéria veio e construiu esta coisa, equivalente ao mundo neobritânico, o mundo neolatino – do qual nós somos a unidade principal. É a nossa nação neolatina que é a mais rica, a mais futurosa. Então nós somos a nova Roma. A nova Roma é o Brasil. Uma Roma lavada em sangue índio, lavada em sangue negro, melhor, tropical, e que está chamada a representar um importante papel no mundo. E esse livro mostra lentamente, cuidadosamente isso. E eu creio que ele tem uma grande beleza também, porque é uma beleza a aventura do nosso povo se fazendo a si mesmo. Tal como uma figura terrível: a brutalidade, a incapacidade, a mediocridade da nossa classe dominante, que aqui o que faz é enricar, é ter vantagem para ela, é juntar, é gastar. O Brasil sempre foi um moinho direto da gente, moeu, liquidou seis milhões de índios que tinha aqui. Liquidou. Mais 12 milhões de negros africanos. Pra quê? Para adoçar a boca de europeu com açúcar. Para enriquecer com o ouro de Minas Gerais. Então, a classe dominante sempre se deu bem e continua se dando bem. Mas o povão está aí, com uma fome que é espantosa. Por que fome neste país? Por que criança sem escola neste país? Por que que nós só somos melhores, só somos melhores, excluindo São Paulo, do que Bangladesh, em educação? É pra morrer de vergonha. Então, tanto é bonito este povo se reinventando, se fazendo, se construindo, como esta classe dominante medíocre, que a gente tem que dar um jeito nela, para obrigá-la aceitar que o Brasil realize suas potencialidades, de uma nova civilização, de uma nova Roma.”

As Plataformas pela Federação Ibérica, de Portugal e de Espanha, aderem à ‘Declaração de Lisboa’ subscrita pelo Partido Ibérico Íber e pelo Movimento Partido Ibérico

As Plataformas pela Federação Ibérica, de Portugal e de Espanha, aderem à Declaração de Lisboa subscrita pelo Partido Ibérico-Iber e pelo Movimento Partido Ibérico, na qual se estabelece as bases para uma Articulação Confederal da península, e para a articulação da Iberofonia como um valor estratégico.

plataforma

Com esta adesão, unifica-se e atualiza-se o discurso iberista das 4 organizações, de maneira que se reforça e fortalece as diretrizes estabelecidas em Setembro de 2016.

As vantagens desta proposta fundamentam-se nas seguintes ideias:

1 – Juntos, todos os povos da península, seremos mais fortes na interlocução com o mundo em geral e com a Europa em particular,

2 – A economia ganhará em eficiência, com um mercado próximo dos 60 milhões de pessoas,

3 – Garantir a convivência entre as diferentes nações da península ibérica, reequilibrando o poder do centralismo de Madrid e Lisboa, em relação ao Eixo Mediterrânico e ao Eixo Atlântico e às regiões que sofrem de abandono institucional,

4 – Aproveitar as sinergias de todo o tipo que a Iberofonia pode desenvolver, valorizando a existência de uma comunidade de falantes de espanhol e português, as únicas línguas de difusão universal próximas e inteligíveis entre si em boa medida. Os países da Iberofonia constituem 14% da economia mundial.

Nota de Imprensa em PDF: N.P.-Declaración de Lisboa-Portugues

*Nota. El grupo iberista catalán IBERNEXUS celebra «el acercamiento entre la Plataforma por la Federación Ibérica y el Partido Íber, así como la voluntad de conseguir una articulación confederal que nos lleve al deseado Estado Ibérico unido».

«No es posible entender Portugal sin España, y lo mismo al revés», afirma Manuela Mendonça, presidenta de la Academia Portuguesa de la Historia

Dos países de acogida para los visitantes de uno y otro lado, «siempre recibimos bien a los españoles y nos sentimos muy bien recibidos aquí», afirma Manuela. Y que entre esas diferencias que aún hoy mantienen, se encuentran los gobiernos que se han formado en uno y otro lado, y su forma de intentar la salida de la profunda crisis económica que ambos vivieron. «En dos o tres años podremos ver los resultados de estas políticas», estima la profesora, que ve en una hipotética unión de ambos países en una confederación ibérica, una cuestión política de complicada resolución.

http://www.elcomercio.es/aviles/posible-entender-portugal-20170726001345-ntvo.html

El relato iberista de ficción «El Quinto Imperio» se difunde por Brasil

La versión traducida al portugués por el escritor brasileño Diógenes Carvalho se difunde por redes sociales en Brasil, especialmente en círculos donde se estudia la historia el Brasil Colonia y el Imperio de Brasil. El punto donde se modifica el rumbo de la Historia, momento donde empieza la ucronía, se puede explicar, como dicen los autores de abajo, de dos formas: Joao VI decide quedarse en Brasil o el príncipe Pedro decide volver primero a Portugal. Ambos en la Historia real acabaron yendo. Primero fue Joao y después Pedro.

Relato en portugués

Relato en español